Xi Jinping versus Estragos Fudidos da AmeriKKKa
A guerra de tarifas parece ter esfriado, mas só pelo que já temos até aqui o destino dos eua parece estar selado, its over, não restou nada pro betinha
Antes de qualquer coisa meu leitor eu queria trazer sua atenção pro fato de que esse texto foi escrito em co-autoria com o Camarada Dimitri, meu parceiro de linha política com quem sempre converso sobre esses assuntos, claro, em forma de texto, já que ele não possui cordas vocais. Dito isso vamos pelo começo.
Nos últimos dias, houve uma intensificação significativa na guerra comercial entre as China e Estados Unidos, com aumentos substanciais nas tarifas de importação por ambos os lados e retaliações mútuas.
Cronologia Recente dos Eventos:
2 de abril de 2025: O presidente Donald Trump anunciou um pacote de tarifas denominado "Dia da Libertação", impondo uma tarifa universal de 10% sobre todas as importações, levou um quadro com os nomes de países e os valores das tarifas que cada um dos cerca de 60 países irão receber, incluindo uma tarifa adicional de 34% sobre produtos chineses,
4 de abril de 2025: Em resposta, a China anunciou uma tarifa retaliatória de 34% sobre todas as importações dos EUA, a ser implementada em 10 de abril de 2025. Stars and Stripes+5euronews+5US News+5
9 de abril de 2025: O presidente Trump aumentou as tarifas sobre produtos chineses nos últimos dias para 54%, depois para 104%, ao final subiu para 125%, enquanto suspendeu temporariamente as tarifas adicionais sobre outros países por 90 dias, após pressões de líderes empresariais e aliados políticos. A china sempre acompanhou os valores dos estados unidos, mas atingiu o teto aos 84%.
Após todas as essas trocas a decisão final foi manter os valores finais, os chineses terão que pagar 84% de tarifas sob importações dos eua (Apple, Tesla, Microsoft irão sofrer mais) e os americanos irão pagar 125% de impostos sob importação dos produtos chineses, e aqui é a parte mais cruel, pois praticamente toda a nova burguesia, a pequena burguesia e a classe média dos EUA hoje depende em algum nível da duradoura relação comercial aberta com a china, empresas inteiras tinham exportado todo o processo produtivo pra china, operando nos eua apenas como marketplace.
Isso tudo parece indicar o início não só de uma recessão, mas sim de uma falência horizontal na economia estadunidense doméstica, causando uma onda enorme não só de moradores de rua como também de dependentes quimícos, alcóolatras, gangues, e tudo que há de melhor pra adicionar a esse retrato do iminente colapso dos estragos fudidos da AmeriKKKa. Agora mesmo está acontecendo há mais de duas semanas o derretimento da bolsa de valores, as ações do mercado caindo de valor, o capital investido dos grandes burgueses fugindo do país e virando vento, ouro, ou quando muito, bitcoin, Boeing, Ford, GM, Coca-Cola e Intel enfrentam consequências financeiras drásticas devido às tarifas impostas pela China, o que pode levar a demissões e fechamento de fábricas. Enquanto isso, à classe média só resta o churrascamento, arrasta pra cima, disparos unidos, é sua vez de fazer sua saída épica do planeta terra direto pra lata de lixo da história.
E junto com eles vai cair o batata cheetos sabor cheddar também, o da peruca cor de vassoura de palha, depois de destruir o mercado, perder todo o seu dinheiro, perder todo o valuation que tinha no nome dele, ele pode até tentar começar uma guerra contra a china pra ver se alguma migalha de popularidade ele ainda consegue guardar entre os rednecks white trash da flórida e os cowboys larpers do século 21, assim se tornando a versão mais patética de qualquer presidente da história já teve, vai ser o primeiro a tomar um impeachment, em casa.
E não tem mais nem como falar sobre isso sem saudar a esquerda radical e desejar toda sabedoria, força e proteção pra que possam liderar esse movimento anti-sistema que está pra surgir, um abraço pra rapaziada do bread and roses lá do DSA e boa sorte familia, não temos nada a perder se não nossas correntes, abaixo o fascismo, abaixo o nazismo, todo uso da força agora é justificado e necessário, dê a ordem!
Já na China o cenário parece promissor, é inevitável que um setor da burguesia que dependia dessa relação comercial quebre, mas o partido comunista tem capacidade e histórico de conseguir manter essas crises só dentro da bolha pequeno-burguesia e não deixar os trabalhadores sentirem, e reagir violentamente contra os eua é perfeitamente justificável desde que o elon musk fez uma saudação nazista, apoiou a AfD e discursou a eles que eles deveriam ter orgulho do holocausto, bem como várias outros absurdos em menor escala. Os chineses na verdade já vêm há um tempo pressionando o governo para que haja uma operação militar de reintegração de Taiwan, a chamada “província rebelde” ou “espiã ocidental” como eles a chamam.
Camarada Dimitri
Mas calma, talvez o fim dessa história não seja tão trágico, embora a situação seja tensa e preocupante, especialmente com a possibilidade de impactos econômicos significativos, é prematuro afirmar que estamos à beira de uma guerra militar entre os EUA e a China. Empresas com cadeias de suprimentos fortemente ligadas à China estão considerando realocar parte de sua produção para outros países para mitigar o impacto das tarifas. A Luxshare, fornecedora da Apple, está avaliando transferir mais produção para os EUA e outros locais. Historicamente, disputas comerciais intensas não necessariamente resultam em conflitos armados. Ambos os países têm interesses econômicos profundos que seriam severamente prejudicados por uma guerra aberta. É provável que as tensões continuem elevadas, mas espera-se que os canais diplomáticos sejam utilizados para buscar soluções que evitem uma escalada militar.
Fora que essas tensões comerciais, embora elevem a volatilidade dos mercados, são parte de ciclos próprios do capitalismo, que se ajustam com negociações e mecanismos contracíclicos, sem indicar um colapso iminente do sistema. Essa situação, embora cruel para os setores mais vulneráveis — especialmente a pequena burguesia que depende dessa relação — evidencia as contradições internas do capitalismo e reforça a urgência de fortalecer a organização popular para transformar esses momentos de crise em oportunidades de mudança radical rumo a uma sociedade socialista democrática.
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